segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Te propongo

Escucháme!
Yo propongo algo verdadero
Sin celos
Y con un poquito de miedo
Vamos a ser compañeros
Pero hacer lo que nos da ganas
Comprendiendo que eso también hace parte del respeto
Yo quiero amarte
Y poder odiarte
Quiero extrañarte
Te quiero cerca, te quiero lejos
Quiero reír de vos y de tus historias recientes
No quiero tenerte
Lo que imagino, no para nosotros, pero para vos y para mi
Es mucho más que uno, es todo!
Es un vuelo duplo, pero en separado
Sin preocupación de caídas o de cansancio
Propongo la confianza basada en la sinceridad
En un contrapunto al control de la fidelidad
Que seamos leales a nuestros sentimientos
Mucho más que a nuestros planeamientos
Pues no pretendo que compartamos parte de nuestras vidas por obligación
O por comodidad
O por inseguridad
Va ser el amor que nos mantendrá juntos o distantes
Y listo!
Es sencillo!
Todavía no te lo prometo que no habrá dolor
El dolor hace parte del crecimiento
Lo que no quiero, de ninguna manera, es dejar el amor estancado hasta que se pudra
Escucháme!
Así no puedo vivir
Con la hipocresía, la mentira, la banalidad de toda esa gente
Eso es morir despacito

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Silencio... no quiero dormir!

¿Qué esperar de una sociedad que no tiene silencio externo para permitir que el silencio interno se rompa por las inquietudes que nos hacen reflexionar? Y entonces cuando lo tiene (por la madrugada) duerme...

  

sábado, 21 de setembro de 2013

Sem sentido

Vestimos roupas para não sentir frio
Usamos guarda-chuva para não sentir a chuva
Comemos para não sentir fome
Dormimos para não sentir sono
Bebemos água para não sentir sede
Fazemos sombra para não sentir o sol
Nos perfumamos para não sentir odor
Temos luz para não sentir a escuridão
Inventamos o amor para não sentir solidão
Sentimos para sobreviver
E vivemos para não sentir

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Poesia

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

Carlos Drummond de Andrade


Atahualpa Yupanqui - Basta ya!

O invisível dos ruídos

Escuto
Latas batendo na margem da rua
Pano sendo torcido no final do corredor
Caminhão fazendo uma manobra
Vozes gritando em busca de comprador
Uma lixa esfregando contra a parede
Teclados no canto de uma sala
Aspirador sugando nossas almas
Alguém bocejando e uma conversa sem esperança
Gotas de chuva batendo contra a toca
O choro de dor de uma criança
A catraca sendo rodada e a corda sendo puxada
Uma máquina de costura sufocando nossos corpos
O tintilar de copos e pratos
Uma vassoura juntando o que nos resta de terra
Uma descarga eliminando parte da merda
Uma moto berrando, implorando para parar
A televisão desinformando
Um sorriso escapando
Corações querendo bater
Instrumentos protestando, instrumentos alienando
Um pássaro pedindo liberdade
Serras destruindo para construir
O vento querendo carregar
Suspiros para respirar

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Não viver, para viver

Nasci pobre
De pai trabalhador
Que cresceu com a ideia de trabalho dignificador
Trabalha! Não tem solução
Pois no meio dessa confusão se necessita comer e dar de comer
Então fez-se o que podia, já que terra não possuía
Sacrificou horas do seu dia, horas de sua vida, fazendo algo só por fazer, só para receber
Necessitava comprar comida, pagar moradia, garantir educação e quem sabe uma aposentadoria
50 anos passaram e não viu o que passou
Queria mais tempo
Queria viver!
Parece tudo tão simples de entender
Mas você já se perguntou: por quê?
Não se culpe se não
O ditado já pregava: mente vazia, oficina do diabo
Que faz lendo poesia?
Vai trabalhar seu safado!

domingo, 15 de setembro de 2013

Não tem graça

Estou caminhando pela calçada
Calçada quebrada e estreita
É dia
Faz calor e sol
Meu olhos identificam duas pessoas
Caminho um pouco mais
Percebo que são dois homens sem camisa
Estão parado em frente a uma obra
Decido passar sem atravessar a rua
Mesmo sabendo o que vou escutar
Puta que o pariu... é o que tenho vontade de gritar
E até meu grito entalado é machista

Rota, rotatória


Depois de um caminho cheio de curvas, subidas e descidas
Encontro-me presa numa rotatória... girando e girando
Estou tonta
Sem já saber por onde cheguei 
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Oração do machista

 
Oh senhor pinto que está na terra
Santificado seja o vosso poder
Venha a nós mulheres imaturas
Para que seja feita a vossa vontade
Assim na frente como por trás
Ao pau nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai o nosso egoísmo
Assim como nós perdoamos mulheres com frigidez
Não nos deixei cair nenhuma vez
Mas livrai-nos de toda feminista
Amém!

sábado, 27 de julho de 2013

Miedo a Volar

 
"Usted no es una secretaria; es una poeta. ¿Qué le hace pensar que su vida no será complicada? ¿Qué le hace pensar que podrá zafarse de todo conflicto? ¿Qué le hace pensar que puede ahorrarse el sufrimiento?"
 
Trecho do livro Miedo a Volar de Erica Jong

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Sem fantasia

Não sinto
E por isso sinto
Mas se tenho que usar uma fantasia de celular, que não me cai nada bem, para que me toques e me faças vibrar até a bateria acabar
Então não

Fonte foto: http://www.quermedar.com/2011/04/ironia-saia-teclado.html

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Esse nosso medo de cada dia

Na madrugada em uma estação de trem
Num país baixo mas de leis altas
Não se pode deitar, muito menos dormir
Mesmo assim havia vários homens deitados e dormindo
E ninguém fazia nada com eles
E eu tinha sono e tive medo de dormir
Não por causa da lei
Mas de ser mulher

terça-feira, 11 de junho de 2013

Basta de exploração!

Eu sou explorada quando mais da metade do meu salário é para moradia (que tão pouco é minha)
Enquanto que por aí tem um monte de casas vazias
E sou explorada quando a outra metade é para comida

Sou explorada quando tenho que parcelar uma merda de calça jeans
Quando tenho que pagar no cartão de crédito uma compra no supermercado
Sou explorada quando levo um ano para pagar um computador que é para o meu trabalho

Sou todos os dias explorada para me locomover
Para o bolso do patrão eu encher
Sou explorada até para água de beber... camará!

Para poder estudar, o dia inteiro tenho que trabalhar
Quanto mais suado, mais valorizado
É o que me dizem para não desanimar

Arte é o que eu faço com que me pagam
E cultura do futebol, cerveja e mulher é um desacato
Não sou desse mundo e quando protesto meus próprios companheiros me tiram sarro

Busco respostas junto com pessoas raras
Imaginamos um mundo sem exploração
E o alternativo é constantemente saqueado, vendido e alvo de bombardeio

O Brasil está crescendo!
É o que escuto todo o tempo do lado de cá
Mal sabem eles que a taça do mundo é nossa
Taça para desalojamentos

Triste realidade essa nossa
Inspirada num modelo, que é tido como primeiro
Primeiro! Só se o posto for de explorador
Que se sustenta, "sustentavelmente", a base de muito dinheiro
Acumulada a partir dos explorados países alheios

Estou cansada de ser explorada e de ver tanta exploração
De ver mulheres e crianças violentadas
Animais coisificados
E um mundo que parece não ter solução



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Quero a tristeza como ela é

Aquela angústia no estômago antes de se apresentar em público
Sabe?
Você fica repetindo para si mesmo que não tem que estar assim esperando confiante que toda aquela coisa corroendo por dentro vai desaparecer... mas nada! Continua lá, até que você simplesmente se apresenta e ela some!
É o mesmo com meu choro...
Não é que eu queira estar triste
Mas a sensibilidade é tanta que somente depois do choro me sinto limpa de toda tristeza
Tenho que viver-lha para que desapareça
Não quero palavras de ânimos
Quero que me deixes chorar e me permitas sentir esse momento
Eu sei que vai passar... mas enquanto não passa, só quero chorar
Te incomoda? Então me abraça
Porque um abraço pode ser infinito
Pode durar uma vida
Mas continuará sendo um abraço
E acho que aí está a sua grandeza

¿ASÍ QUE QUIERES SER ESCRITOR? - Charles Bukowski

Si no te sale ardiendo de dentro,
a pesar de todo,
no lo hagas.
A no ser que salga espontáneamente de tu corazón
y de tu mente y de tu boca
y de tus tripas,
no lo hagas.
Si tienes que sentarte durante horas
con la mirada fija en la pantalla del ordenador
o clavado en tu máquina de escribir
buscando las palabras,
no lo hagas.
Si lo haces por dinero o fama,
no lo hagas.
Si lo haces porque quieres mujeres en tu cama,
no lo hagas.
Si tienes que sentarte
y reescribirlo una y otra vez,
no lo hagas.
Si te cansa sólo pensar en hacerlo,
no lo hagas.
Si estás intentando escribir
como cualquier otro, olvídalo.

Si tienes que esperar a que salga rugiendo de ti,
espera pacientemente.
Si nunca sale rugiendo de ti, haz otra cosa.

Si primero tienes que leerlo a tu esposa
ó a tu novia ó a tu novio
ó a tus padres ó a cualquiera,
no estás preparado.

No seas como tantos escritores,
no seas como tantos miles de
personas que se llaman a sí mismos escritores,
no seas soso y aburrido y pretencioso,
no te consumas en tu amor propio.
Las bibliotecas del mundo
bostezan hasta dormirse
con esa gente.
No seas uno de ellos.
No lo hagas.
A no ser que salga de tu alma
como un cohete,
a no ser que quedarte quieto
pudiera llevarte a la locura,
al suicidio o al asesinato,
no lo hagas.
A no ser que el sol dentro de ti
esté quemando tus tripas, no lo hagas.
Cuando sea verdaderamente el momento,
y si has sido elegido,
sucederá por sí solo y
seguirá sucediendo hasta que mueras
ó hasta que muera en ti.
No hay otro camino.
Y nunca lo hubo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

?

“Me pergunto quem seria o primeiro a descobrir a eficácia da poesia para acabar com o amor...”

Jane Austen (Trecho do livro Orgulho e Preconceito)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Pequena reflexão

E o que é a rotina
Senão a aparente paralisação do tempo? 

Fonte foto: http://geracaojosac.wordpress.com/2011/06/29/rotina-e-boa-ou-ruim/

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Espero curarme de ti

Espero curarme de ti en unos días. Debo dejar de fumarte, de beberte, de pensarte. Es posible. Siguiendo las prescripciones de la moral en turno. Me receto tiempo, abstinencia, soledad.

¿Te parece bien que te quiera nada más una semana? No es mucho, ni es poco, es bastante. En una semana se puede reunir todas las palabras de amor que se han pronunciado sobre la tierra y se les puede prender fuego. Te voy a calentar con esa hoguera del amor quemado. Y también el silencio. Porque las mejores palabras del amor están entre dos gentes que no se dicen nada.

Hay que quemar también ese otro lenguaje lateral y subversivo del que ama. (Tú sabes cómo te digo que te quiero cuando digo: "qué calor hace", "dame agua", "¿sabes manejar?", "se hizo de noche"... Entre las gentes, a un lado de tus gentes y las mías, te he dicho "ya es tarde", y tú sabías que decía "te quiero".)

Una semana más para reunir todo el amor del tiempo. Para dártelo. Para que hagas con él lo que tú quieras: guardarlo, acariciarlo, tirarlo a la basura. No sirve, es cierto. Sólo quiero una semana para entender las cosas. Porque esto es muy parecido a estar saliendo de un manicomio para entrar a un panteón.

De: Otro recuento de poemas
JAIME SABINES

terça-feira, 2 de abril de 2013

Que não tarde essa tarde

Quero uma tarde só nossa
Com as nuvens escondendo o sol
Não revelando o tempo passando
Quero uma tarde contigo
Uma cuia, a bunda no chão
E o vento forte assobiando
Quero nossas conversas
Nossas reflexões sem conclusões
E a grandeza do teu sorriso
Quero teu abraço, quero teus ouvidos

E nossas vozes tentando dar significado aos sentimentos
Uma só tarde
Libertaria do destino de palavras vazias
Aquelas pobres páginas em branco



terça-feira, 12 de março de 2013

Tão perto, tão longe

Que mundo é esse?
Que suga a alma dos corpos presentes
Deixando em seus lugares uma nova espécie de zumbis
O que fazer nesses instantes de desconexão em função de outra conexão que prometia nos unir?
Movimentar os dedos das mãos?
Mexer no cabelo?
Observar o movimento?
Fazer uma cara de paisagem?
Colocar as técnicas de yoga em ação? Respirar fundo? Fingir que tudo bem?
Quando na verdade a vontade é de agarrar, arrancar e jogar
Sacudir, estabelecer aquele olhar mútuo e profundo e dizer: Estou aqui!
E assim nossos sentidos vão se afastando
Eu falo, tu escreves
Eu escuto, tu lês
Eu quero sentir o coração pulsar e a alma vibrar
E me dá arrepios só de pensar que tu preferes o vibrar de mais uma nova mensagem
Dentre tantas que já senti chegar
Sem falar do olfato
Que de fato, para mim
É tão essencial quanto o tato
E como explicar quando duas pessoas estão juntas fisicamente
Mas se falando virtualmente?
Essa deixo para os adeptos explicarem...
E são essas novas maneiras de relacionar-se
Das quais me excluo por opção
Que gera uma nova forma de distância entre nós
Um abismo!
Tão perto, tão longe!
E a vida sem fronteiras
Não imaginava uma fronteira como essa
 
"Dzzzzz"
Envio-te essa tentativa de poesia
Porque ao menos assim tu me lês a tua maneira

terça-feira, 5 de março de 2013

Tua triste realidade

E porque de vez em quando és tão diferente
Que então até esqueço de toda tua indiferença cotidiana
Desejo meus pensamentos livre de ti
E livre dessa tua insistente realidade
Que sempre é a pior parte da tua vida
Enquanto que para mim
É somente o caminho entre uma realidade e outra

sábado, 2 de março de 2013

Adioses

Hay muchas formas
de despedirse
dando la mano
dando la espalda
nombrando fechas
con voz de olvido
pensando en nunca
moviendo un ramo
ya deshojado

por suerte a veces
queda un abrazo
dos utopías
medio consuelo
una confianza
que sobrevive
y entonces triste
el adiós dice
que ojalá vuelvas

Mario Benedetti

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ponto

Permita-se sentir e.
Sinta agora, pronto
Sem desculpas, sem medo, sem pensar
Esteja aberto e deixe-se levar

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Desejo

Desejo a vocês...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

E depois de todo o transbordamento
O vazio instala-se novamente
Preencha-me... seja do que for
Porque não quero estourar
Quero transbordar incessantemente

sábado, 26 de janeiro de 2013

Guapa Italiana, mama mia!

Elisa de Roma
Guapa italiana
Cuantas historias
En tan poco tiempo
Cuantas conversaciones
En el medio de tanto humos
Ensaladas y risas
Estudios y muchos sueños
Hay que dormir y sueñar... pues con sueño y sin sueño no si puede vivir
Hombre! Venga...
Pues ni Jesus puede creer
Que después de un modelo un ángel puede aparecer
Y cambiar los sentimientos
Y alimentar nuevos pensamientos
Fue rápido, comprendo
Pero intenso
Y la vida no es buena
Es más!
Pues todo acaba en pizza
Italiana, claro!
Con derecho a Nutella de postre
Y con ese sabor seguimos nuestros caminos
Con un hasta luego que duele
Pues no sabemos cuanto tiempo ese luego quer decir
Pero con la certeza de que fue más
Y así te voy a esperar!

domingo, 20 de janeiro de 2013


Si no saben volar, pierden el tiempo conmigo


"Me importa un pito que las mujeres tengan los senos como magnolias o como pasas de higo, un cutis de durazno o de papel de lija. Le doy una importancia igual a cero al hecho de que amanezcan con un aliento afrodisíaco o con un aliento insecticida. Soy perfectamente capaz de soportar una nariz que sacaría el primer premio en una exposición de zanahorias, pero eso sí, y en esto soy irreductible, no les permito, bajo ningún pretexto, que no sepan volar...
Si no saben volar, pierden el tiempo conmigo."
Texto de Oliverio Girondo adaptado al guión de “El Lado Oscuro del Corazón” 

Desatentos

 
Nossa vida já iniciou injusta
Necessitando de um demasiado esforço para o deslocamento
Que agora compreendo
Era um alerta e não um contratempo
Iniciou com um sinal vermelho
E com outros casos em andamento
Mas no tranco tu fizeste funcionar
E então não podíamos mais parar
E nos despistamos das pessoas que até nos davam um certo bem estar
Continuamos enquanto o tempo mudava
Enquanto a chuva avançava
E fizemos o caminho reverso da multidão que se deslocava
Desde o princípio houve um aviso
Mas sem saber o porque
Como se precisasse de alguma explicação
Decidimos pagar o preço
Surpreendidos pelo destino
Um oceano infiltra-se em nosso meio
E de todas as injustiças que sofremos
Injusto mesmo seria
Não haver um reencontro
Antes da morte desse sentimento
La dulzura es un producto... Hay que procesarla!


Fonte foto: http://abracadabradasideias.blogspot.com.es/2011/05/abelha-e-alma.html

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ando Ganas

 
"Ando ganas de encontrarte... de una buena vez por todas...
 
que en esta tierra hace frío... si no estás al lado mío..."

domingo, 6 de janeiro de 2013

DESPedIDA

Pergunto-te… que queres?
E tua resposta não ultrapassa a escuridão da noite
Então me despido
Mas como a escuridão não permite ver longe quando se está preso
Tu somente enxergas despedida
Lamento
Mas desnuda de tudo
E desnuda de ti
Sigo um caminho não mapeado
Para além da tua dimensão